Trecho do meu post abaixo "Desenhando como criança":
Todas as pessoas dos ambientes artísticos que chamei de "tradicionais" buscavam a reprodução do corpo natural, ou como estudo ou como caminho para resultados surrealistas/fotorrealistas que, hoje, dominam a cena da representação da figura humana. Todos tinham como ponto de partida o modelo vivo. Como eu poderia falar da minha arte, como didática, se a origem da minha figura humana NÃO é o modelo vivo? Como falar da minha arte se a figura humana que expresso é construída por sentimento? Como explicar que eu só preciso desenhar como criança para criar os meus nus? Mesmo assim, esses que classifiquei como "tradicionais" costumavam repetir conselhos para mim do tipo "para eu me soltar" (seguindo aquele bordão imbecil dos modernistas sobre o que seria um desenho mais solto: menos informação anatômica e menos referências no passado). Mas quem precisava se soltar na representação do modelo vivo eram eles, não eu. Eu só preciso do meu rabiscar de criança para construir imagens da minha alma. Quem ainda tem que achar a própria alma para soltar o desenho são eles, os "tradicionais", não eu!
quarta-feira, 30 de março de 2011
Tityus
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